Meu sonho vintage

Dica de série: Anne with an E

Atriz Amybeth Mcnulty nas gravações de Anne with an E.

Simplesmente não tem como descrever as inúmeras sensações que essa série é capaz de transmitir ao seu telespectador. Eu poderia passar horas tentando descrevê-la para você e mesmo assim não acho que seria o suficiente. Ela é cativante desde sua abertura até a história de vida de cada um de seus personagens. O destaque de atuação fica por conta da atriz ''Amybeth Mcnulty'', a atriz principal da série, que interpreta a Anne. A atriz consegue transmitir exatamente cada sentimento da personagem, fazendo com que você viaje com ela em cada descoberta e aventura.

Sinopse:
''Anne with an E'' é uma série que se passa no final dos século 19 e conta a história de uma menina que é adotada por engano por um casal de irmãos para ajudá-los a cuidar de sua fazenda. Acreditando ir buscar um menino na estação, Matthew Cuthbert se depara com uma jovem menina ruiva falante. Ao retornar para casa Matthew e sua irmã Marilla decidem o que trará o novo destino de Anne.

Cena da terceira temporada de Anne With an E -Imagem divulgação.

Mesmo sendo uma série que se passa no fim do século 19, muitos temas importantes são abordados nela, dentre eles: O feminismo, homossexualidade, racismo, bullyng, direitos humanos, padrão de beleza, abuso, entre outros... Todos são tratados de uma forma delicada que te faz ter uma nova percepção sobre o que as pessoas que passam por essas lutas sentem.

A série que, inicialmente possuia duas temporadas havia sido cancelada na segunda, porém, após os protestos e diversas campanhas dos fãs, foi renovada e hoje conta com 3 temporadas. Mesmo com tantos protestos a série foi cancelada novamente e os fãs não satisfeitos, criaram uma petição pela renovação da 4 temporada de ''Anne with an E'' e já conta com quase um milhão de assinaturas.

Se você já é fã da série e torce para a sua renovação, pode contribuir com a sua assinatura AQUI.
Se você ainda não assistiu pode parar de rolar a tela de busca da netflix e ir clicar em Anne with an E, tenho certeza que você não vai se arrepender!

Boas aventuras!

comentários

Postado por Bruna Carolina

Porque eu sumi do blog?

comentários

Postado por Bruna Carolina

Cinema: Minha fama de mau - A história do cantor brasileiro Erasmo Carlos

comentários

Postado por Bruna Carolina

filmes

7 filmes sobre racismo para você botar a mão na consciência

12 Anos de Escravidão:

1841 - Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e dos filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver.

O filme foi indicado em 9 categorias do Oscar e venceu 3 prêmios como: O de Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong'o) e Melhor Roteiro Adaptado.

* Disponível na netflix.

Estrelas Além do Tempo:

1961 - Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito para que consigam ascender na hierarquia da NASA.

Indicado ao Oscar como: Melhor filme, Melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer) e melhor roteiro adaptado.

Raça:

1936 - Raça é o drama biográfico sobre o lendário atleta Jesse Owens (Stephan James), que quebrou o recorde e ganhou 4 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim em 1936. No entanto, a luta de Owens para ser o melhor corredor é afetada pela supremacia ariana de Hitler.

* Disponível na netflix.

Selma: Uma Luta pela Igualdade:

1965 - Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as marchas históricas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.

Indicado ao Oscar como: Melhor filme e vencedor na categoria de melhor canção original.

* Disponível na netflix.

O Mordomo da Casa Branca:

1926 - Após uma infância traumática, Eugene (Forest Whitaker) cresce e passa a trabalhar em um hotel ao deixar a fazenda onde cresceu como escravo. Sua vida tem uma reviravolta quando tem a oportunidade de trabalhar na Casa Branca, servindo aos presidentes do país.

Um reino unido: 1947 - Seretse Khama (David Oyelowo), príncipe da Bechuanalândia (protectorado britânico entre 1885 e 1966), conhece Ruth Williams (Rosamund Pike), uma secretária londrina. Os dois apaixonam-se e, no ano seguinte, casam-se. A sua relação inter-racial não tem a aprovação das suas famílias nem dos governos do Reino Unido ou da África do Sul, onde predomina o "apartheid". Seretse e Ruth vêem-se assim obrigados a enfrentar várias dificuldades, mas sem nunca desistirem da sua relação. * Disponível na netflix.

Historias Cruzadas: Anos 60 - Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade que nunca se encaixou nos padrões. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter e sua melhor amiga Minny Jackson (Octavia Spencer) se juntam para contar as verdades por trás de cada residência.
Indicações ao Oscar: Melhor atriz (Viola Davis), melhor filme e a vencedora da categoria de melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer). * Disponível na netflix.

comentários

Postado por Bruna Carolina

Clipes

#TOP10 - Clips modernos para você voltar ao passado

Aêêê! Vocês pediram a segunda parte dessa tag e eu trouxe ela novamente para vocês. Vem curtir comigo!

Katy Perry - Chained To The Rhythm

Um vídeo cheio de críticas sociais e com uma visão retrô futurística dos anos 50/60, esse é o Chained To The Rhythm da cantora Katy Perry.

Lily Allen - Not Fair

Nesse vídeo clipe Lily Allen critica a relação sexual de um jeito bem humorado mas sem perder a pitada de verdade. O clipe é inspirado em músicas country americana entre os anos 60 e 70.

Meghan Trainor - Dear Future Husband

Em uma versão modernizada dos anos 50 e 60 Meghan Trainor fala sobre o seu futuro marido e o modo que deseja ser tratada. O clipe é cheio de temáticas retrô e trabalhado em cima de tons pastel.

Jennifer Lopez - Ain't Your Mama

Nesse clipe J.Lo mostra um pouco dos anos 50 até os anos 80 e o empoderamento feminino com o passar das décadas.

Bruno Mars - Treasure

Inspirado nos anos 70 e 80 Bruno Mars pediu para que o vídeo tivesse uma característica visual alterada, deixando-o assim ainda mais retrô.

Melanie Martinez - Mrs. Potato Head

Nesse clipe bem produzido e com uma letra de deixar qualquer um arrepiado, Melanie faz duras críticas aos padrões de beleza e suas consequências. O clipe todo é inspirado nos anos 50.

(Essa é uma das minhas músicas e clipes preferidos)

Miley Cyrus - Younger Now

Inspirado nos anos 50 o vídeo clipe foi produzido com figurinos característicos da época e trás pessoas de mais idade de volta a juventude.

Christina Aguilera - Hurt

Lançado em 2009 esse clipe tem a fotografia inspirada nos sucessos dos circos nos anos 20/30 com uma melodia mais sentimental.

No Doubt - It's My Life

Também lançado em 2009, nesse clipe dramático podemos ver Gwen Stefani no maior estilo anos 30.

Paramore - Hard Times
Clipe claramente inspirado nos anos 80 com vários clichês de edição de vídeo e imagem da época.

E ai, gostou?

Quer deixar uma dica para a próxima postagem?

Então deixe seu comentário aqui em baixo!

Você não viu a primeira parte da tag?

Simples, é só clicar AQUI ou clicar nas indicações de posts similares aqui embaixo.

comentários

Postado por Bruna Carolina

Cinema

A verdadeira Marilyn Monroe

Marilyn Monroe em 1946 Fotografia: Andre de Dienes.

Norma Jeane Mortensen era o seu nome antes de ficar conhecida mundialmente como Marilyn Monroe.

Uma mulher bem a frente de seu tempo. Livre e feminista, nasceu em uma época onde não se esperava muito das mulheres a não ser cuidarem dos filhos e da casa.

E foi justamente isso que aconteceu quando se viu obrigada a casar aos 16 anos com o namorado Jimmy Dougherty. A mãe de Marilyn era esquizofrênica, com isso ela passou sua infância toda entre orfanatos e lares; se não se casasse, Marilyn seria obrigada a retornar à um dos orfanatos. Sem opção, casou-se com o marinheiro ao qual namorava a apenas seis meses.

Após a relocação de seu marido na marinha, Marilyn que já tinha abandonado a escola, começou a trabalhar em uma fábrica de munições, onde foi descoberta por um fotógrafo.

Entre as idas e vindas de seu marido e uma vida entediante como dona de casa, Marilyn começou a trabalhar como modelo, o que não deixou seu marido muito feliz, levando-os ao divórcio em 1946.

Marilyn Monroe e seu primeiro marido, James Dougherty, no dia do seu casamento.

Em 1949 Marilyn posou nua para um fotógrafo, ensaio ao qual recebeu apenas 50 dólares, (Mais tarde, os negativos foram vendidos para Hugh Heffner - dono da revista playboy - que pagou 500 dólares para usar as fotos na primeira edição da revista, que acabou sendo um sucesso e fazendo fortuna com a edição) Marilyn não ganhou um tostão a mais.

Marilyn Monroe em seu primeiro trabalho como modelo na fábrica de monições, 1945.

Foi no começo dos anos 50 que a jovem foi obrigada a pintar o cabelo de loiro e criar a imagem de ''sexy simbol'' em seus filmes. Com o grande crescimento de sua carreira, Marilyn não se contentava em ser apenas uma atriz, ela queria ser uma ótima atriz. Fez aulas de teatro em NY, gostava de escrever e lia muito, o que mais gostava de fazer no seu tempo livre, levando-a de uma jovem sem estudo á uma adulta com um QI de 168, maior que Albert Einstein, a quem ela chegou a conhecer e de quem recebeu uma foto autografada que guardava com muito carinho.

Ansiosa, sofria muito em sempre querer uma atuação perfeita, o que fazia com que sofresse dos nervos e precisasse de medicação controlada.

Ao contrário da imagem que temos de que Marilyn era uma mulher cheia de curvas, ela tinha 1,66 de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura, 89 de quadril, vivia fazendo dietas e não pesava mais que 60 kilos.

Marilyn Monroe, 1953.

Marilyn sofria muito com seus problemas de infância, relacionamentos e constantes problemas com seus papéis. Teve um tempo onde faltava muito e chegava atrasada aos sets de filmagens com muitas desculpas de doença, pois não queria mais apenas trabalhar em papéis de comédia com a famosa imagem de mocinha inocente e burra. Marilyn queria papéis onde pudesse mostrar seu poder como atriz dramática. Fundou então a sua própria empresa de produção cinematográfica, a Marilyn Monroe Productions (MMP), buscando aprimorar seu desempenho como atriz, foi ai então que a sua carreira começou a se estabilizar, dando a ela como produtora independente o troféu de melhor atriz no globo de ouro.

Marilyn Monroe segurando o seu troféu do Golden Globe em 1960.

Casou-se ao todo 3 vezes e apesar do grande sonho de ser mãe, nunca conseguiu ter filhos, sofreu de abortos não intencionais mais de 10 vezes.

Entre sua inteligência e ótimo gosto musical (gostava de ouvir artistas como: Beethoven, Mozart e Louis Armstrong), foi grande incentivadora da carreira de Ella Fitzgerald, cantora negra que teve o início da carreira marcada pela segregação racial nos EUA, com quem fez frequentes aulas de canto. Marilyn fazia questão de ir aos seus shows e sentar-se na cadeira da frente para ouvi-la e apoia-la.

Depoimento de Ella Fitzgerald sobre Marilyn Monroe:

''Eu devo a Marilyn Monroe uma verdadeira dívida... foi por causa dela que eu me apresentei na Mocambo, uma casa noturna muito popular nos anos 50. Ela ligou pessoalmente para o dono da Mocambo e lhe disse que ela queria que ele me agendasse imediatamente, e se ele o fizesse ela estaria na mesa da frente todas as noites [que eu me apresentasse]. Ela disse a ele—e isso era verdade, devido ao status de superstar da Marilyn—que a imprensa enlouqueceria. O dono da Mocambo disse que sim, e Marilyn estava lá, na mesa da frente, todas as noites. A imprensa delirou. Depois disso, eu nunca tive que cantar em pequenos clubes de jazz novamente. Ela era uma mulher incomum—um pouco à frente de seu tempo. E ela não sabia disso.''

Ella Fitzgerald e Marilyn Monroe em 1954.

Marilyn foi muito mais que apenas uma imagem de mulher bonita e sensual, era um mulher real, com sonhos e vontades reais, mas que foi tomada por uma onda de fama e exposição além do que podia aguentar. Conhecida hoje por ser ligada a muitas notícias chocantes e frases clichês, Marilyn foi uma mulher quebradora de padrões e nunca teve medo de ser ela mesma. Tinha coragem para falar sobre nudez, sexo e homens em uma época onde as mulheres mal podiam expressar opiniões.

Durante sua carreira, os filmes de Marilyn Monroe arrecadaram mais de U$ 200 milhões para a indústria do cinema, mas ela não possuía grande fortuna e apesar de a rotularem com a imagem de uma mulher que era apaixonada por diamantes, ela só tinha um colar favorito e era feito de pérolas. Infelizmente Marilyn morreu muito jovem, com apenas 36 anos de idade, vítima de overdose pelos seus calmantes.

Texto: Bruna Carolina
Fontes e inspirações: History/Uol/Exame/KB

comentários

Postado por Bruna Carolina

Pages

Dica de série: Anne with an E

Porque eu sumi do blog?

Cinema: Minha fama de mau - A história do cantor brasileiro Erasmo Carlos

7 filmes sobre racismo para você botar a mão na consciência

#TOP10 - Clips modernos para você voltar ao passado

A verdadeira Marilyn Monroe

Populares

Facebook

Categorias

Seguidores: