Grandes beldades da televisão e cinema brasileiro - PARTE 01

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Que o Brasil é abençoado por Deus e bonito por natureza nós já sabemos, somos privilegiados com uma grande mistura de cores, raças, cultura e é claro, grandes talentos! Crescemos vendo a transformação do mundo da música e da televisão, e apesar de estarmos habituados com os grandes atores e personagens da televisão brasileira, nem sembre sabemos como foi a trajetória deles até sucesso.
Hoje trago para vocês a primeira parte da matéria ''Grandes beldades da televisão e cinema brasileiro'', que marcaram e marcam até hoje, a teledramaturgia do nosso país. Confira:

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Foto: Estevam Avellar/TV Globo.
Fernanda Montenegro:
Considerada tanto pelo público quanto pela crítica, como uma das maiores damas dos palcos e da dramaturgia brasileira de todos os tempos, foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de melhor atriz. Começou sua carreira aos 15 anos de idade como locutora de rádio, em 1950 estreou no teatro e em 1964 se rendeu aos convites para o cinema e televisão. Ganhou grandes prêmios como Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, Urso de Prata no Festival de Berlim de 1998, o 41º Emmy Internacional e foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes.

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Divulgação.
Hebe Camargo:
Filha de músico, acompanhava seu pai em suas apresentações e foi muito inspirada pelo mundo dos palcos e da música. Iniciou como cantora na rádio tupi aos 15 anos de idade, gravou e regravou grandes canções. Estava presente e ajudou a carregar os primeiros equipamentos para a primeira rede de televisão brasileira. Começou sua carreira como apresentadora em 1955 e foi a primeira mulher a apresentar um programa de televisão feminino no Brasil.

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Divulgação TV Globo.
Ruth de Souza:
Entrou para o grupo de Teatro Experimental do Negro em 1945 e foi a primeira atriz negra a subir no palco do teatro municipal do Rio de Janeiro. Em 1959 recebeu uma bolsa de estudo da fundação Rockefeller e passou um ano nos Estados Unidos, estudando na Universidade de Harvard e na Academia Nacional do Teatro. Estreou no cinema em 1948 e em 1953 conquistou reconhecimento nacional por sua participação em Sinhá Moça, o que impulsionou sua carreira de atriz cinematográfica. Participou e protagonizou muitas peças de teatro, em 1968, entrou para o elenco da TV globo, deixando uma marca na história como a primeira mulher negra protagonista de uma novela no Brasil e primeira atriz brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema.

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Divulgação.
Nicette Bruno:Começou sua carreira como atriz ainda muito jovem, com quatro anos de idade declamava e cantava em um programa infantil, com cinco anos começou a estudar piano no Conservatório Nacional, e aos seis anos ingressou no balé no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Quando tinha onze anos, entrou para o seu primeiro grupo de teatro, e em 1945, atuou como Julieta na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Sua estreia oficial aconteceu em 1947, na peça A Filha de Iório, de Gabriel D’Annunzio, que lhe rendeu a medalha de ouro como Atriz Revelação pela ABCT (Associação Brasileira de Críticos Teatrais). Em 1947 fez sua primeira apresentação no cinema, seguindo com uma grande carreira nas telenovelas brasileiras. Recebeu muitos prêmios por suas obras e continua sendo uma grande entusiasta do teatro brasileiro.

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Arquivo TV Globo.
Beatriz Segall:
Professora de francês, começou a atuar e estudar teatro no início dos anos 1950, mesmo ano em que estreou no cinema com seu primeiro filme, A Beleza do Diabo. Ainda morava e estudava em Paris quando conheceu Maurício Klabin Segall, com quem se casou em 1954, e teve três filhos. Deixou sua vida teatral de lado para cuidar da família, retornando a atuar em 1964. Nos anos 70, passou por algumas dificuldades após a prisão de seu marido. Fez uma longa carreira no teatro e nas telenovelas com seus grandes papéis como Lourdes Mesquita, de Água Viva, mas foi a personagem Odete Roitman, de Vale Tudo em 1988, da Rede Globo, que consagrou sua carreira como a maior vilã da televisão brasileira de todos os tempos.

Foto 01: Em ''Minha Doce Namorada'' de 1971 - Arquivo: TV Globo.
Foto 02: Divulgação.
Regina Duarte:
Nasceu em Franca no interior de São Paulo, mas viveu dos 6 aos 18 anos em Campinas. Sua carreira teve início aos 14 anos, como atriz amadora no grupo TEC - Teatro do Estudante de Campinas. Estreou interpretando a Compadecida em A Compadecida, em 1964, apareceu em cartazes para uma campanha de sorvetes, em seguida, fez anúncio para a televisão de uma marca de refrigeradores. Estreou na televisão em 1965 na TV Excelsior, atuando na telenovela A Deusa Vencida e no teatro, no mesmo ano, em "A Megera Domada", de Shakespeare. Chegou a fazer um ano do curso de Comunicação da USP, mas trancou matrícula em função do convite de Boni para estrelar Véu de Noiva na Rede Globo, em 1969. Virou a ''Namoradinha do Brasil'' quando fez a telenovela Minha Doce Namorada, em 1971, na TV Globo. Em 1973, ganhou o troféu imprensa de melhor atriz por sua atuação em Carinhoso, mas recusou o prêmio e o ofereceu para Eva Wilma. Em 1976 fez um ensaio sensual para a revista Playboy e no ano seguinte, fez a novela Nina. Em 1979, deixou o título de ''namoradinha do Brasil'' quando interpretou em Mallu Mader, uma mulher divorciada e independente, levando diversos grupos conservadores a protestarem. Participou de vários programas históricos da televisão brasileira, desde a década de 1960 até o final da década de 1980, onde a televisão brasileira era marcada pelo sucesso dos espetáculos de novos talentos da MPB. Sua formação inclui um curso com Eugênio Kusnet sobre o método Stanislavski, aulas de balé clássico e declamação. Com mais de 46 novelas, 15 filmes e 13 peças de teatro, ganhou 5 troféus imprensa como melhor atriz, entre outros.

Foto 01: Arquivo pessoal.
Foto 02: Arquivo TV Globo.
Berta Loran:
Nasceu em 1937 na Polônia, mudou-se com os pais e os cinco irmãos para o Brasil, fugindo do nazismo na Europa. Ingressou no teatro por incentivo do pai, no início da década de 1940, apresentando-se em clubes da comunidade judaica. Seu primeiro papel para grandes públicos foi em 1952, aos 26 anos, no palco do Teatro Carlos Gomes, a convite do maestro Armando Ângelo. Estreou no cinema em 1955, no filme Sinfonia Carioca. Em 1957 apresentou-se em Portugal (onde morou por 6 anos) com a peça Fogo no Pandeiro. Ao retornar ao Brasil, em 1963, faz parte do elenco da peça O Peru e no musical Como Vencer na Vida Sem Fazer Força, ao lado de Moacyr Franco e Marília Pêra. No teatro foram incontáveis espetáculos, e na televisão, fez sua estreia no programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi. Em 1966, foi convidada para trabalhar na Rede Globo em um programa intitulado Bairro Feliz. No mesmo ano, atuou em outro humorístico da emissora, Riso Sinal Aberto, exibido até fevereiro de 1967, seguindo assim, com vários outros papéis cômicos. Em 1978 voltou a fazer filmes, sendo três no mesmo ano: Como Matar Uma Sogra, O Golpe Mais Louco do Mundo e O Amante de Minha Mulher. Integrou o elenco fixo de Viva o Gordo em 1981 e participou da segunda temporada de Balança Mas Não Cai, entre 1982 e 1983. Em 1984, surpreendeu público e crítica com sua performance de atriz de telenovela, em Amor Com Amor se Paga. Durante parte dos anos 80, foi também garota propaganda dos eletrodomésticos Arno. Em 1991, passou a trabalhar nos programas de Chico Anysio, primeiramente em Estados Anysios de Chico City, em seguida, em Escolinha do Professor Raimundo. Em 2016, foi homenageada pelo produtor cultural João Luiz Azevedo com livro biográfico - Berta Loran: 90 anos de humor, com documentários e exposição de fotos do acervo pessoal, objetos e recordações dos diversos trabalhos realizados em sua carreira no cinema, teatro e televisão.


Logo mais você irá conferir a segunda parte dessa matéria sensacional sobre as ''Grandes beldades da televisão e cinema brasileiro''.

Fontes e inspirações: WK

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